1º Dia
Comparência dos participantes no aeroporto de Lisboa. Assistência nas formalidades de embarque e saída no voo TP 832, às 07:20, com destino à cidade de Roma. Chegada às 11h25. Formalidades de desembarque e transporte até ao centro da cidade. Almoço no restaurante Gran Caffè Rossetti ou similar, seguido de visita ao Palácio Apostólico. Também conhecido como Palácio Papal ou Palácio Sagrado, o Palácio Apostólico é a residência oficial do Papa na Cidade do Vaticano. Trata-se de um complexo de construções situadas ao lado da Basílica de São Pedro, no qual existem mais de mil salas. Entre as mais famosas atrações incluem-se os frescos admiráveis da Capela Sistina, da Capela Nicolina, da Sala Régia e das Salas de Rafael.
Durante o pontificado do Papa Inocêncio VIII (1484-1492) foi construído, no ponto mais alto da colina Vaticana, o Palazzo del Belvedere. No pontificado do Papa Júlio II (1503-1513), Bramante uniu este palácio à parte mais antiga por meio do amplo Cortile del Belvedere. O Papa Júlio encarregou também Michelangelo de pintar a Capela Sistina e Bramante de começar as loggias diante do atual Cortile de San Damaso.
O Papa Paulo III (1534-1549) confiou a decoração da Sala Regia e a construção da Capela Paulina a António da Sagallo. A capela foi pintada com frescos por Michelangelo. No pontificado de Pio V, 1566-1572, e sob Sisto V (1585-1590) Domenico Fontana adicionou uma ala que hoje contém os apartamentos privados do Papa, criando um segundo pátio, o Cortile della Pigna. Depois destes enormes trabalhos realizados na Renascença, poucas alterações foram feitas. A maior de todas elas, a monumental Scala Regia, foi entregue ao génio de Gian Lorenzo Bernini já no papado de Urbano VIII (1623-1644).
Ao final da tarde, transporte até ao hotel TH Carpegna Palace **** ou similar e alojamento. Jantar livre.
2º Dia
Pequeno-almoço no hotel e saída para visita à Villa Farnesina.
Situada ao longo do rio Tibre em Transtevere, é uma das propriedades renascentistas mais extraordinárias de Roma. O seu primeiro proprietário – Agostino Chigi – garantiu a magnificência da Villa, contratando os melhores artistas da época. Entre eles estavam Giulio Romano, Il Sodoma, Sebastiano del Piombo e Raphaello Sanzio da Urbino– mais conhecido como Rafael. Concluída no início do século XVI, a Villa Farnesina recebeu o nome de seu segundo proprietário, Cardeal Alessandro Farnese. Depois de se tornar Papa, sob o nome de Paulo III, em 1534, a riqueza e a influência da família Farnese continuaram a aumentar. Distribuída por dois níveis, a Villa Farnesina é embelezada com pinturas esplêndidas e uma decoração renascentista. Ao entrar na Villa, os visitantes são recebidos por uma seleção de frescos míticos de Rafael, incluindo o famoso Cupido e Psique e a Triunfo de Galatea.
Almoço no restaurante La Scala ou similar, nas margens do rio Tibre, após o qual visitaremos o Palácio Farnese. É um dos edifícios mais bonitos e importantes de Roma. Anteriormente considerada uma das “quatro maravilhas de Roma”, é uma joia arquitetónica que guarda extraordinárias obras de arte. Encomendado em 1513 por Alessandro Farnese (1468-1549), o futuro Papa Paulo III, e concluído em 1589, foi construído sob a direção de quatro grandes arquitetos – Sangallo, Miguel Ângelo e Giacomo Della Porta. Entre as obras-primas do Palácio Farnese que estarão expostas durante a visita guiada, está a mundialmente famosa Galleria Carracci, criada entre 1597 e 1608 pelos irmãos Annibale e Agostino Carracci, expoentes do novo classicismo do século XVI: um magnífico monumento com 20 metros de altura. Os frescos, por entre jogos óticos e de perspetiva, sobrepõem a escultura, a pintura e a arquitetura num triunfo de luz, formas e cores que surpreendem e fascinam os observadores há mais de quatrocentos anos. A galeria do Palácio Farnese, decorada principalmente por Annibale, é ainda considerada a sua obra-prima e é a conclusão mais perfeita de um século e meio de inovação pictórica na Europa, antes do nascimento das grandes correntes artísticas do século XVII. Outras obras-primas do Palácio Farnese incluem o Salone d'Ercole com tapeçarias do século XVII, sarcófagos adornados com cenas mitológicas e encimados por esculturas de navios de guerra romanos, a Galeria Murano e o Camerino também maravilhosamente pintado com frescos de Annibale Caracci.
No final da tarde visitaremos também o Palácio Patrizi, adquirido em 1642 por uma antiga família de Siena, que se estabeleceu em Roma na primeira metade do século XVI e da qual descendem os Marqueses Patrizi Naro Montoro, atuais proprietários do edifício. No século XVIII o palácio foi alvo de várias modificações e remodelações levadas a cabo por Sebastiano Cipriani e Luigi Moneti. A fachada possui um portal com elementos heráldicos do brasão da família, que se repetem nas janelas e na cornija. No piso principal do palácio, é possível visitar um património artístico que marcou a história do colecionismo romano. Nas numerosas e sumptuosas salas com frescos de Raffaello Vanni, pode-se visitar a capela da família, o salão de baile imperial, mas sobretudo a prestigiada pinacoteca, intacta desde o final do século XVIII, que inclui cerca de 800 pinturas das escolas de Parmigianino, Correggio, Caravaggio e obras autênticas de mestres como Vasari, Maratta, Guercino, Pietro da Cortona, Albani, Passeri, entre outros.
Regresso ao hotel e alojamento. Jantar livre.
3º Dia
Pequeno-almoço no hotel e transfer para o Palácio Colonna, situado em pleno centro histórico de Roma. É um dos maiores e mais antigos palácios particulares de Roma.
A sua construção começou no século XIV por iniciativa da família Colonna que aqui reside, permanentemente, há oito séculos. A família Colonna remonta ao século XII e provém do povoado com o mesmo nome, situado nas redondezas de Roma. A construção das várias alas do Palácio Colonna alastrou-se por cinco séculos, o que levou à sobreposição de diferentes estilos arquitetónicos, no interior e no exterior, que o caracterizam e que refletem as diferentes épocas às quais pertence. Ao longo do século XVII, o Palácio assume a forma de um grande palácio barroco, por iniciativa de três gerações da família, cujos expoentes principais são Filippo I, o Cardeal Girolamo I e Lorenzo Onófrio que se confiam a arquitetos e artistas de grande habilidade e notoriedade.
A esta época remonta também a construção da esplêndida e majestosa Galeria Colonna que se debruça, por 76 metros, sobre Via IV Novembre. Autêntica joia do barroco romano, está hoje aberta ao público sendo possível visitar os apartamentos mais representativos e de maior valor artístico do palácio. Nos apartamentos, que abrigam as coleções de arte da família, notificadas e vinculadas pelo fideicomisso de 1800, podem-se admirar obras-primas de excelência absoluta, executadas pelos principais artistas italianos e estrangeiros entre o século XV e o século XVI.
Almoço no restaurante La Cabana ou similar, e logo após visitaremos o Palácio Doria Pamphilij que foi construído no século XVI por uma importante família romana, os Della Rovere.
Em 1601, o edifício passa a ser propriedade de outra família poderosa da época, os Aldobrandini. Em 1647, Olga Aldobrandini, viúva de um membro da poderosa família Borghese, casa-se com Camilo Pamphilj, levando o palácio como dote de casamento. O palácio pertence à família até hoje. Os Pamphilj eram também uma família oriunda da nobreza italiana, tendo como líder o Papa Inocêncio X, tio de Camilo. A Galleria Pamphilj só existe graças a ele. Foi dele a iniciativa, em 1655, de montar uma grande galeria de arte com as obras pertencentes à família, estabelecendo regras para que a coleção nunca não fosse vendida por qualquer membro da família. Tanto o palácio quanto as coleções de arte pertencem aos Pamphilj até hoje. O interior do palácio é deslumbrante. Os tetos das salas exibem belíssimos frescos, e as paredes têm detalhes decorativos. A galeria ocupa três alas do palácio, onde estão expostas mais de 500 obras, entre pinturas e esculturas, num período que vai do século XV ao XVIII. A galeria é dividida em quatro espaços principais: Galleria, Appartamenti, Cappela e Archivo.
Uma das obras mais notáveis da galeria é o Retrato do Papa Inocente X, de Velázquez, que mostra o papa exatamente como ele era: um homem ameaçador e desconfiado. Isso levou a uma grande controvérsia na época da sua pintura, uma vez que outros artistas pretendiam idealizar as características do pontífice, a fim de suavizar sua aparência sinistra. A forte coleção holandesa e flamenga inclui a Batalha no Porto de Nápoles, de Pieter Brueghel, e seu filho Jan Brueghel, o Paraíso Terrestre com Pecado Original. Entre as melhores obras italianas estão duas pinturas de Caravaggio, a comovente Madalena arrependida e sua maravilhosa Descanso em fuga para o Egito, pendurada perto de Salomé com a cabeça de São João, de Ticiano. Há também o retrato duplo de Rafael, uma anunciação de Filippo Lippi e uma deposição da cruz de Vasari.
Regresso ao hotel e alojamento. Jantar livre.
4º Dia
Após o pequeno-almoço no hotel, sairemos em direção à Villa Medici, um palácio de Roma cujos jardins são contíguos com os grandes jardins da Villa Borghese Pinciana, na Colina do Píncio, próximo da Trinità dei Monti. O edifício atual data de meados do século XVI. Foi construído segundo o projeto do arquiteto Giovanni Lippi, conhecido por Nanni di Baccio Bigio, encomendado pelo Cardeal Giovanni Ricci da Montepulciano. Em 1576, o Cardeal Ferdinando de Medici comprou a esplêndida Villa para guardar a sua coleção de obras de arte. Desde o início do século XIX que o edifício é a sede da Academia Francesa. Os interiores albergam valiosas obras de arte, recolhidas ao longo dos séculos: mobiliário precioso, tapeçarias, objetos de arte e design, instrumentos musicais, desenhos, gravuras, esculturas e uma rica coleção de moldes e pinturas, incluindo os retratos de 460 bolseiros de 1798 a 1936. A villa possui uma das maiores bibliotecas de artes decorativas de Roma, criada em 1803 por iniciativa de Joseph-Benoît Suvée, diretor da Academia de 1795 a 1807. A coleção é composta por aproximadamente 37.000 volumes em língua francesa, dedicados às artes plásticas, à arquitetura e à história da arte, que é o núcleo mais relevante, aos textos musicais, à fotografia, ao cinema e à literatura.
Almoço no restaurante Tudini ou similar e saímos depois em direção à Piazza del Popolo e entraremos na Villa Borghese, uma imensa área verde dentro da cidade, onde estão localizados os jardins mais bonitos de Roma, bem como a Galleria Borghese, um dos mais importantes museus de Roma. A família Borghese foi uma importante e poderosa família italiana surgida na cidade de Siena no século XIII, cujo prestígio se alargou até a região de Roma.
Em 1605, Camilo Borghese foi eleito papa, assumindo o título de Paulo V. Seu sobrinho, Scipione, foi eleito cardeal-sobrinho, e, posteriormente, seria nomeado arcebispo de Bolonha. Os Borghese eram proprietários de uma vasta área nos arredores de Roma, onde estavam localizadas as ruínas de um antigo jardim romano, os Jardins de Lúculo. Não foi por acaso que Scipione Borghese idealizou a construção da Villa Borghese. Ele era um amante da cultura e das artes, sendo o patrono de vários artistas. O seu gosto por arte levou-o a montar uma grande coleção, que se tornaria o núcleo do futuro museu. A partir desse núcleo inicial, o acervo da galeria foi sendo ampliado ao longo dos anos, graças a aquisições e doações. A Galleria Borghese é um dos principais museus italianos. Está localizado no palácio dentro da Villa Borghese, e exibe uma coleção de esculturas antigas, baixos-relevos, mosaicos, além de pinturas e esculturas que vão dos séculos XV ao XIX. Destaque para as obras de Caravaggio, Rafael, Ticiano, Correggio, Antonello da Messina, Giovanni Bellini, Bernini e Canova.
Algumas obras do imenso acervo merecem um destaque mais particular, como as esculturas de Bernini (O rapto de Proserpina, Apolo e Dafne e A Verdade), quadros de Caravaggio (Rapaz com cesto de frutas, São João Batista e Davi com a cabeça de Golias), Rafael (Deposizione di Cristo e Sacra Famiglia), Tiziano (Amor Sacro e Amor profano), Corregio (Danae), Bellini (Madonna con Bambino e Ritratto femminile) e Leonardo da Vinci (San Giovanni Battista).
Jantar de despedida no restaurante Casa Bleve, instalado nos amplos salões de um antigo palácio nobre, o Palazzo Lante. Está situado em pleno coração da Roma barroca, entre a Piazza Navona e o Panteão, e oferece uma excelente experiência gastronómica criada pela emoção da alta gastronomia e dos grandes vinhos italianos. Um clássico para gourmets e apreciadores de vinho de todo o mundo.
Regresso ao hotel e alojamento.
5º Dia
Após o pequeno-almoço e check-out no hotel, sairemos em direção a Tivoli, uma pequena cidade a cerca de 40 km de Roma, para visitar a monumental Villa D´Este. Declarada Património Mundial da UNESCO em 2001, representa uma obra-prima do jardim italiano com uma impressionante concentração de fontes, nenúfares, grutas, jogos de água e música hidráulica. O cardeal Ippolito II d’Este, depois das deceções pela não eleição a pontífice, reavivou aqui os esplendores das cortes de Ferrara, Roma e Fontainebleau e fez renascer a magnificência de Villa Adriana.
Governador de Tivoli a partir de 1550, imediatamente acariciou a ideia de criar um jardim na encosta da Valle Gaudente, mas só depois de 1560 foi esclarecido o programa arquitetónico e iconológico da Villa, idealizado pelo pintor-arqueólogo-arquiteto Pirro Ligorio e realizado pelo arquiteto da corte Alberto Galvani. O palácio foi decorado pelos protagonistas do Maneirismo Romano tardio. A Villa estava quase concluída com a morte de Ippolito d’Este em 1572. As posteriores intervenções no século XVII foram seguidas por um período de decadência, até que o cardeal Gustav Adolf von Hohenlohe recuperou o seu esplendor e também hospedou o músico Ferenc Liszt (1811-1886). Adquirida pelo Estado Italiano, entre os anos vinte e trinta do século XX, a Villa foi então restaurada e aberta ao público.
O almoço terá lugar no restaurante La Sibilla ou similar, no final do qual visitaremos a famosa Villa Adriana. Trata-se da villa imperial romana arquitetonicamente mais rica, tendo sido mandada construir pelo imperador romano Adriano (Públio Hélio Adriano nasceu em 78 d. C. e morreu em 138 d. C), que reinou entre 118 e 138 d. C. O seu desejo de construir esta sumptuosa villa surgiu depois de uma viagem efetuada às províncias orientais do império. Esta villa representa não só uma marca da evolução da arquitetura romana, mas também um testemunho do ecletismo de Adriano, que mandou erigir por todo o complexo arquitetónico uma série de réplicas dos monumentos que o haviam impressionado no decurso das suas viagens pelo Império. Todas as soluções inovadoras em termos construtivos e decorativos viriam a influenciar mais tarde o Renascimento e o Barroco italianos. A superfície da villa ocupa uma área de cerca de 60 hectares, sendo constituída por uma série de palácios, moradias, termas, bibliotecas, campos para prática desportiva, jardins, terraços, miradouros e templos, espaços que se encontram dispostos segundo cinco alinhamentos. Tudo foi adornado de mármores, frescos, mosaicos e centenas de estátuas (ainda que muitas tenham sido levadas para a Villa d 'Este). A arquitetura segue os cânones da arquitetura helenística e romana, o que faz com que muitos historiadores considerem o imperador Adriano um genial precursor dos mais modernos conceitos urbanísticos, enquanto idealizador da obra que é toda a villa.
Esta imersão na antiguidade será certamente a melhor forma de terminar uma memorável viagem à Cidade Eterna. Finda a visita, partiremos em direção ao aeroporto para cumprimento das formalidades de embarque no voo TAP 837. Partida às 19h35 e chegada a Lisboa pelas 21h45. Desembarque e recolha de bagagem.
Fim dos Serviços.